28 de novembro de 2007

Combate à pobreza rural no semi-árido

A redução da quantidade de pobres no Brasil é um grande resultado das políticas públicas implantadas pelo Governo Federal. Os dados da PNAD 2006 revelam que de 2002 a 2006 o percentual deles em todo o Brasil reduziu de 27,3% para 22,2%. No Nordeste Rural, a queda foi de 68,6% para 62,4%. São números animadores. Expõem, contudo, o quanto ainda é preciso avançar para incluir grandes parcelas de brasileiros aos benefícios do desenvolvimento social e econômico.
Na última semana em Petrolina, o Ministério do Desenvolvimento Agrário–MDA – promoveu uma oficina sobre “Pobreza Rural: Desafios e Perspectivas para a Agricultura Familiar no Semi-Árido Brasileiro”. O evento reuniu mais de 170 pessoas, entre dirigentes e técnicos de instituições de pesquisa, empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural, das organizações de agricultores familiares, agentes financeiros como o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste, que atuam nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Segundo o Deputado Gonzaga Patriota o objetivo desses estudos é construir uma estratégia de enfrentamento da pobreza na região seca do Nordeste a partir da articulação de políticas públicas integradas à atuação desse conjunto de atores. Para Gonzaga a agricultura familiar e a economia solidária podem representar a “porta de saída” dos pobres dos programas de proteção social, segundo ele combinação de trabalho e segurança alimentar é uma importante política social para a superação definitiva da pobreza e suas graves conseqüências

Nenhum comentário: